Emociona-me muito voltar, é tudo tão diferente e tão igual desde a última vez. Tenho quase medo de ser demais e estou ansiosa e emocionada. É que tenho tanto que dizer, tantos planos não concretizados, como sempre, como para sempre, que registar... o meu último plano, concretizado até agora num único primeiro de mil passos necessários, é escrever as histórias que me lembro, das que conta a minha mãe, das que vivi, das que contava o meu pai, da memória de viver e da memória das palavras. Escrevi já uma destas histórias, como contarei a seguir.
Claro que tinha que gostar porque a narra um editor frustrado e tão falhado, só na cabeça dele mas esse é o falhanço total. A dada altura, ele escreve "Brooklyn, dijo Nietzky, es algo así como un inventario del universo y tiene la peculiaridad de que, mientras en muchas partes las diferencias étnicas son una fuente potencial de conflictos, aquí se convierte en armonía y con un ritmo más humano y más antiguo que el de Manhattan. Es un gran lugar, concluyó Nietzky." Tudo me inspirou e esta frase mais e lancei-me a escrever. Escrevi a minha memória da manteiga nos bolsos do casaco de linho a caminho de Luanda, isso fica para outro dia. E quero ir a Brooklyn, quero tanto ir a Nova York. Quero muito muitas coisas. Quero escrever. Até já!
2 comentários:
Jôzinha, saudade da tua escrita. É tão linda a forma como brincas com as palavras. E como entendo o que dizes. Ás vezes no meio deste turbilhão de vida sentimos saudade de nós. Esta é sem dúvida uma boa forma de perdemos tempo connosco...
Até já!
gosto tanto de ti juz
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