sexta-feira, abril 25, 2008

Partido Revolucionário do Proletariado

"A arma é o voto do povo"
Hoje, 25 de Abril, celebro a liberdade, de todos os dias, de dia nenhum sem chorar porque já não estás cá. A liberdade absolutamente agrilhoante e avassaladora de te procurar em todas as pessoas, em todos os rostos, em todos os raciocínios, em todos os amores e amigos e família. E não te encontrar em lado nenhum. Cada vez menos te encontro nas pessoas, e sei que isso não é tanto pelo efeito do onirismo do tempo mas mais porque realmente não há mais ninguém que possa vir a ser tão mágico como tu. É que já não estás cá há quatro anos mas continuo sem conseguir exorcizar a dor de não ter podido sugar o tutano da vida com a tua poesia a acompanhar-me todos os dias. Tanta poesia, a tua. O motor da história, a poesia concreta, todas esssa quimeras que já só te diziam lembranças de um tempo de revolução adolescente mas confiante, segura e convicta e que insistias em relembrar. Mas só história. Agora apego-me à tua história como se fosse o meu presente e sei que me explicarias tudo, que tudo isto não significa nada para além de vidas passadas. Queria saber se foste feliz. E queria ter-te cá.

3 comentários:

Martinho Lucas Pires disse...

belo texto

Ju disse...

não saiu mal para falar de coisas sobre as quais quase sempre as palavras sobram...

Martinho Lucas Pires disse...

e o quão difícil é fazê-lo, e fazê-lo bem.